QUAL O KIT BASICO PARA CONFECCNIONAR PLACAS DE CIRCUITOS IMPRESSOS

Iniciado por edson tadeu, 04 Dez 2008, 22:22

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edson tadeu

 Qual é o kit básico para confeccionar placas de circuito impresso?
Para confeccionar placas de circuito impresso, o leitor precisa de um kit básico formado pelos seguintes materiais:
- 1 banheira de plástico
- 1 litro de solução de percloreto de ferro (adquirida em casas especializadas - se adquirida na forma de pó, deverá ser preparada)
- 1 cortador de placas
- 1 furador de placas
- 1 cortador de placas
- Placas virgens de diversos tamanhos
- 1 vidro de solvente (acetona ou benzina)
- Algodão
- Material para fazer o desenho conforme o método (veja as perguntas seguintes).
- Material adicional:


5. Podemos encontrar placas prontas para os projetos?
Em alguns casos sim. Existem empresas que vendem kits ou publicam os projetos e disponibilizam as placas de circuito impresso prontas. No entanto, nem sempre isso é possível.
Lembre-se de que as placas de circuito impresso são específicas. Uma placa projetada para ser um determinado aparelho, não pode ser usada para a montagem de outro.



6. Como obter várias placas iguais para a montagem de diversos protótipos?
Para a produção em série de placas é possível usar uma tela de silk-screen

7. O que é o Easy-Peel?
É um sistema de decalque que permite transferir um desenho de placa de circuito impresso tirado de uma revista ou livro, diretamente para a placa virgem, usando um ferro de passar roupas.
O desenho é colocado numa copiadora ou scaneado e projetado num compudor que tenha impressora LASER. Nos dois casos, em lugar do papel, a impressora ou a copiadora usam uma folha de Easy Peel. Feita a impressão, o desenho gravado no Easy Peel pode ser transferido para a placa, utilizando-se um ferro de passar roupas.




8. Como funciona o silk-screen?
O desenho original é transferido para uma tela fina de seda, por um processo especial que envolve a utilização de um fotolito. Existem firmas especializadas que fazem a tela diretamente do desenho original e há também kits com todos os elementos necessários para isso.
Se o leitor pretende fazer uma tela somente, mandar fazê-la é mais econômico. No entanto, se o leitor pretende fazer muitos projetos e muitas placas, pode ser interessante ter à disposição todos os elementos para confeccionar a tela




9. O método fotográfico é simples?
A partir dos kits o processo é simples, mas exige habilidade no tratamento do material em todas as etapas.




10. O que são placas universais?
São placas que não seguem o padrão de cada projeto, mas sim um padrão único. Usando este, padrão é possível aproveitar as linhas de cobre existentes para formar o circuito desejado.
A vantagem é que podemos montar praticamente qualquer circuito neste tipo de placa. A desvantagem está no fato de que a placa não tem um aproveitamento 100 por cento, o que significa que os projetos podem ficar maiores que o esperado, com espaço não aproveitado e trilhas não usadas.
Evidentemente, é preciso saber usar este tipo de placa.



11. Como usar uma placa universal?
Comece transferindo o circuito para um desenho que corresponda à placa que será usada, procurando as disposições de componentes que levem à montagem mais compacta possível.
Depois, faça a colocação dos componentes com especial atenção aos jumpers.

12. Como projetar uma placa?
Para projetar uma placa, o leitor deve ter os seguintes conhecimentos básicos:
a) Interpretação de diagramas.
b) Conhecer o formato dos componentes que serão usados.
c) Conhecer regras simples para o caso de correntes intensas e sinais especiais dos circuitos.
Para aprender a projetar, inicie com circuitos simples de modo a se familiarizar com as principais técnicas de disposição.
Gradualmente é que devemos passar ao projeto de placas mais complexas, principalmente, as que fazem uso de circuitos integrados.



13. Existem programas de compudor que ajudam a projetar placas?
Existem diversos programas de compudor rodando em ambiente Windows ou DOS que projetam placas de circuito impresso.
Os programas normalmente partem do esquema que deve ser desenhado a partir de um programa especial ou copiado a partir de técnicas especiais que envolvam programas interpretadores.
A partir do esquema capturado, o programa é capaz de desenhar a placa partindo de uma disposição de componentes que você cria ou que o próprio componente cria.
Existem programas em todos os níveis, desde os mais simples que podem ser usados por amadores com facilidade até os mais complexos, que exigem cursos e muita prática para serem usados com todos os seus recursos.


14. Como trabalhar com placas de dupla face?
Existem projetos que usam placas de circuito impresso de dupla face, ou seja, com dois lados cobreados.
Neste caso, os desenhos ou padrões devem ser transferidos para os dois lados, com especial cuidado para que os pontos de furação coincidam, ou seja, deve haver um alinhamento perfeito dos furos.
Depois é só fazer a corrosão e furação da maneira convencional empregada nas placas de face simples.



15. Como preparar a solução corrosiva?
O corrosivo (percloreto) poder ser encontrado na forma de pó, caso em que o usuário deve preparar a solução.
Para isso procure um local bem ventilado, para evitar os vapores tóxicos e longe de objetos que possam manchar ou sofrer corrosão (armários de aço, eletrodomésticos de metal, carros, bicicletas, motos etc).
A bandeja deve ser colocada sobre jornal para evitar respingos.
Coloque água na quantidade exigida na bandeja ou outro recipiente (que não deve ser de metal). O normal é 1 litro/quilo de percloreto, no entanto, pode ser usada maior quantidade de água para uma solução mais fraca.
Despeje vagarosamente o pó na água, ao mesmo tempo, mexa a solução com um bastão de madeira ou plástico.
Observe que a solução se aquece bastante neste processo.
Pare e espere, se verificar que o aquecimento pode deformar a bandeja de plástico.
Para usar pela primeira vez, espere a solução esfriar.
A solução pode ser usada diversas vezes para corroer muitas placas. Percebe-se quando ela enfraquece, pois o tempo para completar o trabalho vai se tornando cada vez maior.



16. Como saber quando a solução está "gasta"?
O tempo de corrosão de uma placa com a solução forte ou nova pode variar entre 20 e 30 minutos.
No entanto, à medida que a solução vai enfraquecendo, este tempo vai aumentando. Quando ultrapassar uma hora, é sinal que a solução já está bastante fraca.
Jogue fora a solução e prepare uma nova, segundo os procedimentos já explicados.



17. Como se livrar de uma solução "gasta"?
A solução gasta mancha bastante e é algo tóxica. Não a jogue portanto em jardins ou locais em que possa afetar o meio ambiente.
No entanto, se ela for bem diluída - dissolvida num balde com pelo menos 5 litros de água - você poderá jogá-la no esgoto sem problemas.
Depois de dissolvê-la bem em água, jogue ainda mais um balde de água para se livrar de todos os resíduos.




18. Em que lugar devemos trabalhar com a solução corrosiva?
Os vapores da solução de percloreto, além de tóxicos, podem corroer qualquer objeto de metal colocado nas proximidades.
Assim, se você deixar o líquido destampado em locais próximos de armários de aço, eletrodomésticos como, geladeiras ou ainda, perto de bicicletas, carros etc, pode haver o ataque, aparecendo pontos de corrosão.
Isso significa que devemos trabalhar sempre em ambientes arejados e longe de objetos de metal.
Depois de usar a solução, guarde-a num vidro bem fechado em local arejado longe de objetos de metal. De preferência, guarde-a fora de casa.
19. A solução é venenosa?
A solução não é venenosa se quantidades muito pequenas respingarem em sua boca ou caírem na sua pele. Ela também não queima, mas mancha.
Se isso ocorrer, basta lavar o local com água corrente e não haverá problema.
No entanto, evite o contato constante da pele com a solução.




19. A solução é venenosa?
A solução não é venenosa se quantidades muito pequenas respingarem em sua boca ou caírem na sua pele. Ela também não queima, mas mancha.
Se isso ocorrer, basta lavar o local com água corrente e não haverá problema.
No entanto, evite o contato constante da pele com a solução.





20. Como obter uma corrosão mais rápida?
Agitando o líquido da banheira de plástico ou vidro durante a corrosão, é possível fazer circular o líquido e com isso acelerar o processo de corrosão.
Uma maneira de fazer isso é movimentando a banheira cuidadosamente de modo a produzir um vai-e-vem que gere uma onda de líquido.
Uma outra maneira consiste em ter um tanque vertical, semelhante a um aquário e utilizar uma bomba de ar do mesmo tipo usado em aquários, para produzir borbulhas. As borbulhas movimentam o líquido.



21. Como saber quando a corrosão está completa?
De tempos em tempos, levante a placa da solução, usando para esta finalidade uma régua de plástico (que também pode ser usada como agitador) e observe se as áreas cobreadas foram todas removidas nas partes descobertas da placa.
Nas fases finais, observamos pequenas ilhas de cobre que vão se reduzindo até desaparecer por completo.


22. Como conferir a corrosão depois de pronta?
Lave a placa e observe se não ficou nenhum ponto cobreado visível. A placa deve ter todo o cobre removido nas regiões em que não estão os decalques ou a tinta que forma as trilhas.
Se ficou ainda alguma mancha de cobre, a placa deve ficar mais algum tempo na banheira de corrosivo.
23. O que é o Pratex?
Depois que a tinta ou decalque é removido, usando acetona ou benzina ou ainda lã de aço tipo Bombril (todos os fiapos devem ser removidos), é possível proteger o cobre contra corrosão ou ferrugem, com iodeto de prata, Pratex. Passe essa substância usando um pincel comum ou algodão.
O cobre vai mudar de cor, ficando prateado em vista da reação química que ocorre. Nessas condições a ferrugem ou oxidação será evitada.

24. Como usar verniz protetor?
Nas placas profissionais, utiliza-se uma cobertura de verniz protetor, exceto nas ilhas onde devem ser soldados os componentes. Este verniz tem por função evitar a oxidação da placa.
Nas fábricas, para aplicação do verniz, utiliza-se uma máscara de silk-screen com o padrão que deve ser envernizado.
Para o amador, a proteção com verniz pode ser feita de uma maneira mais simples. Depois de soldar os componentes e terminar a montagem, passe com um pincel comum verniz incolor no lado cobreado da placa.

25. Como furar uma placa?
Existem diversos tipos de furadeiras que podem ser usadas para fazer os furos dos terminais dos componentes nas placas de circuito impresso.
O tipo mais simples, tem a forma de um grampeador e é normalmente fornecido com os kits para fazer placas. A desvantagem deste tipo de furador é que ele faz furos de diâmetros únicos, já que não usa broca.
O segundo tipo é o elétrico de baixa tensão (funciona com 12 V x 1 A), admite brocas de 0,8 a 1,5 mm de diversos formatos de ponta, possibilitando inclusive a gravação de canetas etc. As casas especializadas em material para circuito impresso fornecem este tipo de furadeira.
O terceiro tipo e mais indicado para um trabalho profissional é o Dremel, que além de admitir diversos tipos de brocas, é robusto e serve para outras tarefas importantes, inclusive o corte das placas. Trata-se, entretanto, de uma ferramenta bem mais cara.
Finalmente, temos as furadeiras elétricas comuns que devem ser manuseadas com muito cuidado no trabalho de furação, pois as brocas e as próprias placas são muito delicadas e podem quebrar se forçadas.



26. Como fixar uma placa no aparelho?
Quando as placas são feitas, é importante prever o modo de fixação desta placa na caixa do aparelho.
Normalmente, o montador deve prever furos nas bordas, nos quais serão colocados os parafusos de fixação.
Para que a placa fique com o lado cobreado afastado da caixa (que se for metálica pode causar curtos), devem ser usados separadores. Tubos de canetas esferográficas ou hidrográficas usadas podem ser usados para esta finalidade.
Alguns tipos de caixas plásticas possuem trilhos onde as placas podem ser encaixadas. No entanto, se este tipo de caixa for usada, a placa deve ser cortada no tamanho certo, para depois ser confeccionada.
27. Onde comprar material para fazer placas de circuito impresso?
Além das casas de materiais eletrônicos, existem muitos distribuidores de materiais que trabalham pelo correio, vendendo kits ou material em separado para a confecção de circuitos impressos.



28. Como dimensionar trilhas?
As trilhas das placas precisam ser projetadas com cuidado, levando em consideração a intensidade da corrente que passará por elas.
Uma regra simples é que a trilha deve ter pelo menos 1 mm de largura por ampére de corrente que deve conduzir. Assim, se por uma trilha, a corrente que irá circular for de 1,5 A, esta trilha deverá ter pelo menos 1,5 mm de largura. É claro que na prática, se houver espaço disponível, deve ser observada uma tolerância.
Se as trilhas forem muito estreitas para uma corrente intensa, além da resistência que pode afetar o funcionamento do circuito, temos o aquecimento que pode causar seu rompimento.




29. Como fazer blindagens numa placa de circuito impresso?
Se uma trilha longa precisar conduzir um sinal intenso, será conveniente pensar numa blindagem.
Duas trilhas que corram paralelas (uma de cada lado) ligadas ao negativo ou terra do circuito servem de blindagem.
Uma área cobreada que envolva (sem tocar) o terminal de entrada de um amplificador sensível, estando ligada ao terra do circuito, pode servir de blindagem.
As blindagens nas placas são muito importantes nos circuitos de áudio que trabalham com pequenos sinais e nos circuitos sensíveis de alta frequência em que realimentações perigosas possam ocorrer. Nos circuitos digitais de alta velocidade, em que ocorram instabilidades, as blindagens também podem ser necessárias.




30. Como reduzir capacitâncias parasitas?
A proximidade de uma trilha de outras trilhas ou de grandes regiões cobreadas pode implicar na introdução de capacitâncias parasitas nos circuitos. Estas capacitâncias podem ser responsáveis por oscilações, perdas ou mesmo instabilidades de funcionamento.
Para reduzir este problema, as trilhas que transportam sinais devem ficar longe das demais e/ou ser curtas.
Um bom planejamento das placas possibilita a utilização de trilhas curtas para os sinais.



31. Como projetar placas para circuitos de alta frequência?
Trilhas compridas significam indutâncias parasitas enquanto, trilhas próximas significam capacitâncias parasitas. Indutâncias parasitas e capacitâncias parasitas podem afetar o funcionamento de circuitos de altas frequências.
O projeto de circuitos que trabalhem com sinais de alta frequência deve prever a utilização de trilhas curtas para os sinais e blindagens em alguns casos.
As curvas acentuadas também devem ser evitadas, pois uma curva em 90 graus significa uma bobina de 1/4 de espira com uma indutância que pode afetar sensivelmente um circuito de alta frequência.


32. Como reparar placas danificadas?
Depois de confeccionar uma placa, é possível ter a surpresa de encontrar trilhas interrompidas ou muito estreitas, sinal de falhas de corrosão ou cobertura.
As trilhas interrompidas podem ser reparadas com uma ponte de solda ou soldando-se entre os pontos da interrupção um pedaço de fio nu, fazendo uma "ponte".
Para os estreitamentos, também podem ser feitas pontes, de modo que o pedaço de fio, com maior capacidade de corrente, compense a menor capacidade do estreitamento.



33. Como montar componentes que trabalham quentes?
Os componentes que trabalham quentes, como resistores de fio, devem ser montados afastados das placas de circuito impresso.
Isso significa que, ao encaixar o componente na placa, devemos deixar seu corpo de 0,5 a 1 cm longe da placa e depois fazer a soldagem dos terminais.
Este procedimento evita que o calor gerado pelo componente afete a placa e mais ainda, facilita a ventilação do próprio componente


34. Como extrair componentes de placas de circuito impresso?
Os resistores, capacitores e diodos podem ser extraídos facilmente de uma placa, utilizando-se um alicate de ponta. Ao mesmo tempo que puxamos o componente para fora da placa, aplicamos calor nos pontos de solda de modo a derretê-la.
Transistores e outros componentes com mais terminais também podem ser extraídos da mesma forma.
Uma ferramenta que ajuda muito na remoção dos componentes é o sugador de solda. Aquecendo o ponto de soldagem e aplicando o sugador, ele "chupa" a solda derretida liberando o terminal.
Para circuitos integrados, podemos liberar todos os terminais usando o sugador, tirando o componente da placa com facilidade.
Para circuitos integrados, existe também uma ferramenta especial de dessoldagem que possibilita a aplicação do calor do ferro ao mesmo tempo em todos os terminais. Depois é só puxar com cuidado o componente para soltá-lo da placa.
Outro recurso importante é a fita solta-solda, que colocada no terminal e aplicando-se calor, retira a solda do local, soltando o componente.

35. Como escolher a solda?
A solda ideal para trabalhos eletrônicos é a 60/40 (60% de estanho e 40% de chumbo).
Dê preferência à solda sem resina, já que a resina em alguns casos é corrosiva, podendo afetar o componente e a própria placa de circuito impresso.
A solda pode ser adquirida a metro, em rolinhos ou tubinhos ou carretéis com 1 kg.


36. Como montar componentes SMD?
Os componentes SMD são colados do lado cobreado da placa e depois soldados. Sua forma é tal que possibilita a montagem por meio de máquinas de grande velocidade.
Os amadores podem usar tais componentes, mas a montagem é dificultada pelo seu tamanho. Além do uso de pinças e de um ferro com ponta muito fina, o montador tem ainda dificuldade em obter os componentes.
A troca de componentes numa placa para reparos pode ser feita dessoldando-se os terminais e depois, arrancando o componente com um alicate.
O novo pode ser colado no mesmo lugar com uma gota de qualquer cola forte e depois soldado.
Em alguns casos, quando há espaço, é possível usar um componente convencional em lugar do SMD.




37. Como obter placas sem falhas?
Atenção no uso da tinta e pressionar decalques de forma uniforme são os requisitos para obter uma placa sem falhas.
De qualquer forma, terminando o trabalho de preparo da placa, não a leve imediatamente para o banho de corrosivo. Faça uma inspeção visual e com a ajuda da caneta de circuito impresso ou com esmalte de unhas, retoque os locais em que podem ocorrer possíveis falhas.























4. Onde obter decalques?
Lojas especializadas e papelarias costumam vender cartelas contendo os símbolos básicos para a confecção dos desenhos das placas de circuito impresso.
Estes símbolos incluem as pequenas rosquinhas que correspondem aos terminais e linhas retas e curvas para fazer as trilhas.
Marcando apenas os pontos onde devem ficar as "rosquinhas", o projetista pode copiar as demais ligações com facilidade, montando as placas.




3. Como cortar uma placa no tamanho certo?
Para cortar a placa no tamanho certo, existem ferramentas apropriadas. Assim, antes de passar o desenho, use a ferramenta de corte ou uma serra, cortando a placa no tamanho desejado.
Esta operação deve ser feita com cuidado, para que a placa não quebre, já que um movimento mais forte de pressão pode rachá-la.
Nos kits de circuito impresso existem ferramentas apropriadas para esta tarefa.








2. Qual é o melhor meio para transferir um desenho para uma placa?
Existem diversas técnicas para transferir um desenho padrão para uma placa:
a) Usando uma caneta especial com um tipo de tinta que não é afetada pelo percloreto, copia-se o desenho do padrão para a placa. O desenho pode ser previamente transferido para o cobre a partir de uma cópia fotocopiada, usando papel carbono ou ainda como referência apenas os furos marcados com um punção. A partir dos furos desenhamos linhas, baseados no desenho original.
b) A partir de uma tela de silk-screen que pode ser confeccionada em casas especializadas ou de kits que existem para esta finalidade. A vantagem deste processo é que a tela pode ser usada para fazer diversas placas do mesmo circuito.
c) Pelo método fotográfico - existem kits especiais em que temos placas cobertas por uma substância sensível à luz denominada "photoresist". Estas placas, quando colocadas num banho de luz, tendo à sua frente um desenho do padrão a ser transferido são sensibilizadas. Levadas a um banho, é feita a revelação de tal modo que apenas as áreas correspondentes às trilhas fiquem recobertas por uma substância que não é atacada pelo corrosivo. Basta então levar a placa ao banho corrosivo.
d) Decalque - existem duas possibilidades neste caso: obter o decalque do desenho ou transferir para o decalque o desenho original.
No segundo caso, temos o sistema "Easy Peel", que permite transferir o desenho para o decalque usando uma máquina de fotocópia ou uma impressora LASER. Veja nas perguntas correspondentes como ele funciona.


- Verniz protetor comum transparente
- Pratex (iodeto de prata)
- Suporte para placa


37. Como obter placas sem falhas?
Atenção no uso da tinta e pressionar decalques de forma uniforme são os requisitos para obter uma placa sem falhas.
De qualquer forma, terminando o trabalho de preparo da placa, não a leve imediatamente para o banho de corrosivo. Faça uma inspeção visual e com a ajuda da caneta de circuito impresso ou com esmalte de unhas, retoque os locais em que podem ocorrer possíveis falhas.


38. Como corrigir falhas?
As falhas podem ser corrigidas de diversas formas, dependendo do problema apresentado.
a) Interrupções - use o processo de ponte de solda, conforme já explicado anteriormente.
b) Irregularidades - faça uma ponte com um pedaço de fio ou solda no local em que isso ocorrer.
c) Falta de trilha - se você esqueceu uma trilha no seu projeto, não se desespere: substitua-a por um pedaço de fio comum, ligando os pontos desejados diretamente nos terminais dos componentes.
d) Trilhas em curto - use uma lâmina afiada para remover a parte que está em curto, com muito cuidado, para que o problema seja eliminado completamente.





Perez

 parabéns edson , um completo guia  para a fabricação de placas,muito bom mesmo.
  • Localização desse usuário é: Orizona-GO
  • Minha forma de trabalho é Loja Especializada
  • Tempo de Experiência em bancada: 11 anos.
Até a bateria tem  solução !!

João Paulo

Muito obrigado Edson Tadeu por estas informaçoes. Abraço Joao Paulo.
  • Localização desse usuário é: araguari minas gerais
  • Minha forma de trabalho é Loja Especializada
  • Tempo de Experiência em bancada: 08 anos.
JPA

edson tadeu


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