Será os Fins dos Tempos!!!

Iniciado por francisco fernandez, 19 Junho 2010, 20:35

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francisco fernandez

Amigos hoje estive na Sta Ifigênia e batendo um papo com meu amigo Sergio (Panasonic e Gradiente) falamos a respeito dos serviços em eletrônica e chegamos a uma certa conclusão: Está chegando o tempo em que consertar produtos eletrônicos já não está compensando, pelo baixo preço destes produtos "Made in China", a diversificação enorme na produção destes o que requer um treinamento mais apurado.
Há determinados aparelhos que aconselho aos clientes comprar um novo já que o custo do conserto se aproxima do valor de um "0" Km.
Anos atrás falavamos muito sobre a politica de produção de equipamentos eletrônicos no Japão e o descarte prematuro destes.
Acho que estamos próximos desta politica e só vai sobreviver aquele que se modernizar e montar uma "Pastelaria", comeu e adios......... :police:
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Sergio Freitas

Seria o Sergio da Dicompax?

O problema é que os aparelhos que eram montados na Chacara Santo Antonio, Jabaquara, Barra Funda, Guarulhos e assim por diante, foram parar na Zona Franca de Manaus.

Porque em Manaus não se pagava imposto. E hoje é montado (as pci (s)) na China onde o custo é baixissimo.

Os componentes são tributados e por serem a maioria importados ai são sobretaxados.

Compramos componentes como se fosse vício (cigarro e bebidas é taxado a 100%). E os componentes acredito que fica acima de 100% na tributação.

No Japão os objetos são descartados pela total ausencia de espaço. O que não é o nosso caso.

A própria Santa Efigenia de quem conheceu nas decadas de 70, 80 até meados de 90 era o paraiso dos técnicos. Hoje só nos prédios.

Acredito sim que muitos não vão sobreviver no ramo de vendas e de manutenção. Mas temos que sermos flexiveis e adptarmos ao futuro. Cabeça dura vai afundar.
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francisco fernandez

Sergio, êle era da Luar Towa vendia cabeças de video......
Agora com relação ao Japão não creio que fosse problema de espaço, pelo contrário a politica industrial era muito agressiva o que resultava em grande produção à custos baixos.
No Brasil a politica industrial é: Preços altos com muitos impostos e uma politica de produção mediana e voltada para exportação o que deixa os preços aqui dentro as vezes fora da realidade e ai sim o produto chinês entra com tudo a preços baixos.
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Almeidaf

 Sem solução! o negocio mesmo é montar uma fábrica de papel Higiênico.Mesmo a midia anunciando que devemos usar o papel dos dois lados (digo o que se escreve)
Pois  a eletronica vai precisar muito.         
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A maior desgraça do homem, quando passa a negociar a sua dignidade.(almeidaf)

klein

Amigo Francisco eu discordo do seu ponto de vista, talvez porque eu seja mais otimista.
Agora que existe um problema sério a isso existe, mais em peças falsificadas que prejudica muito o nosso trabalho.
Exemplo peguei um tv CCE hps 2185 com o fly back pifado comprei um igual ao do tv, 25-0206H não funcionou porque os pinos do mesmo não era iguais, somente a aparencia,coloquei um TAT2012 funcionou uns 10 minuto começou com estalos no ferrite, troquei por outro TAT2104 este queimou até umas peças que munitora o filamento . felizmente consegui um da Brasalfa depois de um mês esperando e o problema resolvido .
o mesmo aconteceu com uma tv MITSUBISHI no ci ICE1QS01 deu uma novela isso sem falar dos TDA16846 afinal é muitas peças falsificadas, quem consegui trabalhar com tantas falsificação citei apenas alguns casos.

Sergio Freitas

Klein Bom dia

Acredito que o problema com componentes falsificados (isso vem desde a década de 90 com os BUs) é dos nossos próprios fornecedores.

Se o TSH Bras Alfa nos custa R$ 50,00 e o FBT nos custa R$ 15,00. Qual é a opção da maioria (não quero dizer que você faça isso) comprar o mais barato e cobrar o mais caro.

Nesta linha de raciocinio os fornecedores acabam comprando componentes principalmente semicondutores de importações duvidosas e quem é prejudicado é nós mesmos.

Semicondutores não tem garantia, vai da confiança do fornecedor com o consumidor.

Sabedor que um BU-2520 original está em torno de R$ 12,00 e você acha um de R$ 6,00 tem que no minimo desconfiar.

É certo que nem todos os semicondutores temos a intimidade suficiente de saber se é carimbado ou não.

Hoje temos uma ferramenta muito útil que é a internet, e através dela podemos ter uma idéia de custo de materiais. Se o que encontramos perto do trabalho está com o preço muito inferior ao cotado, é melhor desconfiar.

Ultimo exemplo: Unidade ótica KSS-213C cheguei a pagar R$ 45,00 e era colocar sem medo e entregar o AIWA. Tempos depois essa mesma unidade caiu o preço para R$ 15,00 e continuava a ter a de R$ 45,00. Comprei uma de R$ 15,00 e ela está aqui comigo até hoje.
Gostou tanto de conviver comigo que não quer mais ir embora.

Enquanto tiver "espertos" vai ter burros. Só depende de nós os profissionais mudar.

Um abraço
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francisco fernandez

Klein gostaria de concordar em tudo o que vc mencionou, porém não é bem assim.
Em todos os ramos vamos ver que existem produtos de 2a. linha e sua funionalidade chega muito perto ao um de marca.
Ai vai a opção "CustoxBeneficio". Um fly back que vc paga 15 e o outro 45, a diferença é gritante e vc vai ter que abrir o preço de mão de obra senão o cliente não manda fazer.
Olha tenho utilizado Fly Backs made in china e eles funcionam bem, o que ocorre é que vc deve verificar sempre a exata equivalência da peça.
O Sergio colocou bem sua explicação e concordo com êle..... :police:
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